Incêndio do Museu Nacional consumiu também documentos que guardavam parte da história de Blumenau e de SC - Foto: Buda Mendes/Getty Images

O incêndio do Museu Nacional deve atingir, entre outras, pesquisas de Fritz Müller

 

Foto: Buda Mendes/Getty Images

 

O incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, no último dia 2, consumiu também documentos que guardavam parte da história de Blumenau e de Santa Catarina. Historiadores ainda tentam compreender o tamanho da perda do acervo de mais de 20 milhões de itens, que deve atingir, entre outras, pesquisas do naturalista Fritz Müller.

Müller trabalhou para o Museu Nacional entre 1876 e 1891, enquanto morava em Blumenau. Ele exercia o cargo de naturalista viajante. Ou seja, pesquisava a natureza catarinense em busca de novidades científicas e as relatava em documentos que eram enviados ao museu, para depois serem publicados. Müller também enviava exemplares de plantas do Vale do Itajaí, que ficavam catalogadas no herbário do Museu Nacional. Todo esse material provavelmente se perdeu com o incêndio.

Sambaquis catarinenses

O Museu Nacional tinha ainda um acervo histórico de sambaquis catarinenses. De acordo com a arqueóloga Luciane Zanenga Scherer, o local tinha elementos de um dos sítios arqueológicos mais expressivos do Estado: o sambaqui de Cabeçuda. A pesquisa foi realizada há mais de 50 anos no Litoral Sul de Santa Catarina pelo arqueólogo e antropólogo Castro Faria, que tinha toda a sua obra exposta no Museu Nacional.    

 

Fontes: O Município Blumenau/ DC

 

 

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